Com o lançamento da nossa Carta à Comunidade em 2015, o Airbnb comprometeu-se a trabalhar em parceria com autoridades e organizações locais para garantir que o compartilhamento de casas contribua para tornar as comunidades lugares melhores para se viver e visitar.
Nós fizemos um tremendo progresso. Nos últimos três anos, criamos parcerias com mais de 500 governos e organizações locais ao redor do mundo, incluindo acordos para coletar e remeter impostos que geraram mais de US$ 500 milhões em receita.
Mas não poderíamos fazer isso sem anfitriões dedicados e ativos que têm sido defensores persistentes do direito de compartilhar seu espaço com os viajantes. O Airbnb ajudou a facilitar este trabalho por meio do apoio à formação de Clubes de Anfitriões, que ajudam as pessoas a se unirem para defender leis mais justas para o compartilhamento de casas em suas comunidades. Quando começamos a fazer isso há alguns anos, estabelecemos a meta de fomentar 100 clubes. Hoje, existem mais de 250 espalhados ao redor do mundo. No Brasil são 15.
Ao comemorar nosso décimo aniversário, queremos apresentar a você alguns dos nossos anfitriões que são protagonistas em suas comunidades:
María José Liendro (Salta, Argentina)
Quando María José voltou para sua casa natal, Salta, para ficar perto dos pais, ela anunciou um quarto na casa do pai, em um bairro antigo da cidade, para dar à família uma renda extra para fazer as reformas na casa. Majo, como é conhecida no clube, tem paixão por se envolver com a comunidade local: quando decidiu abrir sua casa para que artistas locais pudessem exibir temporariamente seus trabalhos, ela recebeu mais de 100 inscrições. Logo depois, ela se tornou um dos membros mais ativos do Clube local, liderando os esforços para atrair empresas e artesãos locais para que pudessem aprender sobre todos os benefícios que o compartilhamento de casas traz à sua comunidade. Agora o grupo é muito ativo dentro da cidade e organiza todos os tipos de eventos para impulsionar os empreendedores locais que estão localizados fora das áreas mais visitadas e ajudou a levar os benefícios da indústria do turismo por toda a comunidade, um componente crucial para a cidade de Salta.
Antonella Brugnola (Milão, Itália)
Antonella diz que o compartilhamento da casa já foi um hobby para ela, mas acabou se tornando um trabalho de meio período — um trabalho pelo qual ela se apaixonou. Então, decidiu ajudar outras pessoas a encontrar o caminho nessa nova profissão também. Ela integra o Clube de Anfitriões local, organizou reuniões em sua casa, publicou um manual de hospedagem, fez entrevistas, escreveu boletins informativos, organizou workshops e já participou de conferências no Airbnb. “É um mundo paralelo que agora faz parte da minha vida normal e me dá satisfação”, diz ela. Também começou a trabalhar para além de Milão, por meio de uma “super-associação” de grupos de anfitriões em outras grandes cidades italianas, que propõe ações aos políticos para que as regras e leis tributárias sejam mais objetivas para os anfitriões.
Megan McCrea (Nashville, TN, EUA)
Megan participou de um comitê que elaborou uma proposta de projeto de lei para legitimar aluguéis de curto prazo em Nashville e participou de todas as reuniões à medida que o projeto avançava. Mas foi derrotada e uma proibição de aluguel de casa inteira foi aprovada. Implacável, ajudou a mobilizar os membros da Associação de Locação por Temporada de Nashville, da qual é uma das líderes, para advogar por um projeto de lei estadual para proteger o compartilhamento de casas. O projeto foi aprovado no primeiro semestre deste ano.
Emanuela Marino (Roma, Itália)
Emanuela já recebeu mais de 2.500 pessoas em quase 80 encontros que organizou por um período de um ano como líder do Clube de Anfitriões de Roma. Mas ela tentou alcançar ainda mais pessoas. Concorreu a uma cadeira no conselho regional no ano passado, com um programa eleitoral detalhado e propostas concretas de compartilhamento de casa e aluguéis de curto prazo. Ela não foi eleita, mas ainda está trabalhando para promover o compartilhamento de casas a nível nacional como vice-presidente da Host+Host e em nível local como presidente da associação anfitriã da região de Roma e Lazio.
Merrydith Callegari (Hobart, Austrália)
Merrydith ajudou a criar um manual do anfitrião e incentivou outros anfitriões a escreverem para o Parlamento. Sua ênfase para os anfitriões e para os políticos, como ela afirmou em uma carta para um ministro, é que “os anfitriões da Airbnb não querem ser o problema; queremos fazer parte da solução”. A Tasmânia agora tem algumas das melhores leis de compartilhamento de casas do mundo para os anfitriões.
Synta Keeling (Washington, D.C., EUA)
Advogada no governo federal, Synta começou a receber hóspedes para ajudar a pagar os empréstimos estudantis da faculdade de direito e se preparar para a aposentadoria. Mas aprendeu que hospedar também é uma maneira de compartilhar a sua comunidade, no bairro de Anacostia, frequentemente negligenciado por Washington, com viajantes de todo o mundo. Ela também percebeu que o Airbnb pode ser uma maneira de trazer dólares em turismo para o bairro, do outro lado de onde ficam localizadas as principais atrações turísticas da cidade e os bairros mais ricos, e como líder do Clube local, ela defende e propaga esses benefícios junto aos vizinhos e autoridades.
Peter Kwan (São Francisco, CA, EUA)
Como presidente do Home Sharers Democratic Club de São Francisco, o principal grupo de compartilhamento de casas da cidade, Peter participou de reuniões públicas para comentar propostas e assuntos, reuniu-se com conselheiros municipais, escreveu artigos e realizou workshops para ajudar a educar outros anfitriões da plataforma.