Como destinos podem se beneficiar com o aumento do trabalho remoto

O Airbnb divulgou, hoje, um guia para governos e destinos detalhando recomendações de como as comunidades podem se beneficiar economicamente do aumento de trabalhadores remotos. O  Guia do Airbnb para morar e trabalhar em qualquer lugar: Como comunidades podem se beneficiar de trabalhadores remotos é baseado em insights, dados e experiências de parcerias do Airbnb com 20 localidades que estão desenvolvendo o potencial do trabalho remoto, assim como uma análise de programas ao redor do mundo.

“Com essa iniciativa, o Airbnb compartilha o conhecimento adquirido nos últimos anos sobre tendências de viagens e informações capturadas na plataforma para que entidades e governos possam pensar em estratégias sustentáveis para atrair indivíduos e famílias que podem e querem trabalhar remotamente, além de maneiras de garantir que os benefícios trazidos por esses viajantes sejam distribuídos por toda a comunidade local”, avalia Flavia Matos, diretora de relações institucionais e governamentais do Airbnb para a América Latina.

Desde o início da pandemia, o trabalho remoto tem aumentado em todo o mundo e a tendência é evidente na plataforma, com muitos hóspedes optando por morar e trabalhar em um local por períodos mais longos. As estadias de longa duração (28 dias ou mais) seguem como a categoria que mais cresce no Airbnb por duração de viagem, mais que o dobro em relação ao primeiro trimestre de 2019¹.

Os trabalhadores remotos representam uma enorme oportunidade socioeconômica para destinos e para comunidades. Um exemplo é o incentivo ao trabalhador remoto de Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidos, que gerou quase 20 milhões de dólares  para o Produto Interno Bruto local e aproximadamente 1,6 milhão de dólares em receita fiscal estadual e local apenas em 2021. Cada dólar gasto no programa de incentivo resultou em 2,38 dólares em novas receitas de trabalho geradas localmente.

Para se beneficiar do trabalho remoto, o Guia do Airbnb para morar e trabalhar em qualquer lugar traz recomendações para:

• Melhorias no processo de visto e simplificação da conformidade fiscal
• Encorajar trabalhadores remotos a apoiar comércios locais 
• Integrar os trabalhadores remotos e suas famílias junto às comunidades locais

A “revolução” do trabalho remoto tem um impacto positivo particular para cidades menores e comunidades rurais, muitas delas prejudicadas pelas tendências macroeconômicas nas últimas décadas. Desde que a pandemia começou, em março de 2020, globalmente, mais de 8.100 cidades receberam suas primeiras reservas no Airbnb – no Brasil foram mais de 100.

Essa descentralização dos destinos é muito importante porque faz crescer a presença do turismo no Brasil. Considerando a capilaridade do Airbnb, com anfitriões em todas as partes do país, a plataforma vai contribuir cada vez mais para apresentar novas possibilidades de turismo em destinos locais, oferecendo opções de viagens autênticas, conectadas às comunidades e com grande impacto na geração de renda nas cidades.

Segundo um levantamento feito pela Oxford Economics, a pedido do Airbnb, em 2021, os gastos de hóspedes que fizeram reservas no Airbnb representam quase 5,6% de toda a atividade turística direta do Brasil, totalizando 4 bilhões de dólares. Os gastos de hóspedes que fizeram reservas por meio da plataforma apoiaram diretamente 1,9 bilhão de dólares do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 101 mil empregos no Brasil, gerando 1,1 bilhão de dólares em remunerações, salários e outros.

Em parcerias com 20 destinos globais, o Airbnb continua a evoluir a experiência de trabalho remoto para hóspedes, anfitriões e comunidades anfitriãs. Em setembro e outubro, páginas dedicadas ao trabalho remoto foram lançadas para Tampa Bay e Tulsa, nos Estados Unidos, e para Baixa Califórnia do Sul, no México. Em breve, o Airbnb lançará hubs online para Salzkammergut (Áustria), Tailândia, Cidade do Cabo e Friuli Venezia Giulia (Itália).

Baixe aqui o guia completo.