Aula de capoeira
Entenda os movimentos básicos e a importância do grupo na vila de Caraíva
=> Sua anfitriã
Nina tem fotos segurando um berimbau com menos de 10 anos. Parte de uma das primeiras famílias que se instalaram em Caraíva, ela passou temporadas em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, onde fez faculdade de Teatro. De volta à vila, Nina resgata sua infância na capoeira e revive o movimento engajando outros jovens locais.
=> O lugar
Próximo ao local de chegada das canoas que atravessam o rio, a sala modesta da Associação dos Nativos de Caraíva (ANAC), ponto importante na comunidade local, abriga aulas e encontros gratuitos de capoeira – quando o calor aperta, a roda acontece do lado de fora, com o pé na areia, sob a sombra de uma amendoeira.
=> A Experiência
Nina recebe você junto ao professor Silmar, que ministra aulas na região há 14 anos. Uma introdução geral apresenta os instrumentos (atabaque, pandeiro, agogô), para mostrar o ritmo que rege a capoeira regional e os passos básicos – a ginga, as esquivas e os golpes (como a meia-lua de frente), que você treina devagarinho de frente para o espelho. No fim do programa, o grupo da associação se apresenta na roda.
=> Aquele detalhe
Nina explica como a capoeira é importante para a juventude local e fala também sobre as raízes da vila e a história da Bahia.
=> Por que é especial?
O valor arrecadado com a experiência é revertido para a própria ANAC, para melhorias e manutenção do espaço.
=> Não perca
Peça para aprender brevemente as notas do berimbau.
=> O que levar?
Roupas confortáveis.