Fundo Comunitário do Airbnb anuncia doação para Instituto Alok
Principais Informações
- Doação de 1 milhão de reais será destinada para projetos de preservação ambiental na Amazônia.
- Parceria vai contribuir para o reflorestamento de uma área correspondente a 200 campos de futebol no Pará e realizar a restauração de uma área de 70 mil metros quadrados no Acre.
- Doação do Fundo Comunitário do Airbnb acontece em meio aos preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Belém, que teve a contagem regressiva iniciada com show de Alok na cidade.

Principais Informações
- Doação de 1 milhão de reais será destinada para projetos de preservação ambiental na Amazônia.
- Parceria vai contribuir para o reflorestamento de uma área correspondente a 200 campos de futebol no Pará e realizar a restauração de uma área de 70 mil metros quadrados no Acre.
- Doação do Fundo Comunitário do Airbnb acontece em meio aos preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Belém, que teve a contagem regressiva iniciada com show de Alok na cidade.
Como parte do compromisso contínuo em contribuir com o turismo sustentável, o Fundo Comunitário do Airbnb anuncia a doação de 1 milhão de reais ao Instituto Alok. A parceria tem como objetivo o fortalecimento de ações de reflorestamento, incluindo uma área de 200 hectares, correspondente a 200 campos de futebol, no Pará. A iniciativa permitirá um aumento significativo da geração de renda para cerca de 150 mulheres, que trabalham no plantio de 240 mil mudas.
“Precisamos plantar já, a necessidade de mudança é urgente! A própria natureza é a solução; as árvores são a tecnologia para o enfrentamento da crise climática. Precisamos reflorestar em uma escala enorme no Brasil e quero fazer minha parte com o programa Planeta Verde, unindo forças com instituições como o Airbnb, dispostas a fazer a mudança que o mundo precisa e trazer de volta o verde. Temos que preservar o que ainda existe, mas temos também que plantar e replantar”, diz Alok, que em novembro iniciou a contagem regressiva para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas durante um show em Belém, onde a COP-30 acontece em novembro de 2025.
No Pará, a ação acontece nos municípios de Breves, Curralinho, Melgaço, Muaná, Portel e São Sebastião da Boa Vista, região recordista em desmatamento e com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do país. A metodologia adotada pelo projeto “Marajó – Agrofloresta em Família” será o Sistema Agroflorestal (SAF), que permite o cultivo de diferentes espécies em uma mesma área, incluindo árvores como andiroba, jatobá e pracaxi; palmeiras como açaí e pupunha; além de espécies agrícolas e frutíferas de ciclo curto e longo, como cacau, cupuaçu, abacaxi, mandioca, mamão e banana, e viabiliza o aumento de 75% na renda obtida com a produção de mudas. O SAF é uma estratégia fundamental para garantir a segurança e a soberania alimentar das famílias locais, uma ação do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Atualmente, o Airbnb tem trabalhado com parceiros em Belém e região para informar os moradores locais sobre os benefícios de disponibilizarem seus espaços na plataforma para receber visitantes, assim como o impacto econômico gerado para as cidades e o incentivo ao turismo sustentável em preparação à COP-30. Com a doação do Fundo Comunitário do Airbnb, e através do Instituto Alok, em 2025, ano da conferência, será possível a recuperação de serviços ecossistêmicos, além da geração de renda em curto, médio e longo prazo para famílias do Pará.
“O Airbnb acredita no poder transformador do turismo sustentável, e já beneficiou, através do Fundo Comunitário do Airbnb, diversas iniciativas nos últimos anos. Com a doação ao Instituto Alok, reforçamos nosso compromisso de gerar impacto positivo e duradouro, através de projetos que promovem a recuperação do meio ambiente e o empoderamento das comunidades locais.”
Aleksandra Ristovic, Gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Airbnb no Brasil.
Com a doação do Fundo Comunitário do Airbnb ao Instituto Alok, o Acre também será beneficiado. No estado, será apoiado o projeto “Faça Florescer Floresta”, desenvolvido pela SOS Amazônia com o objetivo de recuperar áreas degradadas por meio do plantio de agrofloresta. As atividades de produção e plantio de mudas serão realizadas no “Campo da Fartura”, uma área de 70 mil metros quadrados que foi atingida por incêndio criminoso em 2019. No território, funciona o Centro Huwã Karu Yuxibu, idealizado pelo líder espiritual e artista Mapu Huni Kuin, com a proposta de preservação da cultura, da medicina sagrada e das práticas espirituais de seu povo. Mapu é o intérprete da canção Yube Mana Ibubu, gravada com Alok no álbum “O Futuro Ancestral”.
Responsável pelo projeto de reflorestamento, a SOS Amazônia fará a construção de um viveiro comunitário com capacidade de produzir, anualmente, 12 mil mudas de espécies florestais, frutíferas e palmeiras, além de oferecer assistência técnica, insumos, ferramentas e um sistema de irrigação para sobrevivência das mudas durante a estação seca. “Além de proteger o solo e as águas, a agrofloresta contribui para a oferta de alimentos, o que impacta positivamente na segurança alimentar das famílias e no funcionamento do restaurante Piti Kuin, que desponta como alternativa de trabalho e renda na comunidade ao promover a gastronomia tradicional indígena”, comenta Adair Duarte, líder de Restauração Florestal da SOS Amazônia.
“Estamos muito felizes em receber a doação do Fundo Comunitário do Airbnb e contribuir com ações que não só buscam mitigar os efeitos da crise climática, mas também gerar oportunidades econômicas para as famílias de comunidades impactadas pelo desmatamento. Ao apoiar o reflorestamento e o cultivo de diversas espécies, conseguimos promover a recuperação ambiental e o desenvolvimento de uma economia local mais sustentável.”
Devam Bhaskar, Diretor do Instituto Alok.
O Fundo Comunitário do Airbnb faz parte do compromisso da plataforma em contribuir com as localidades onde os anfitriões atuam e distribuirá US$ 100 milhões até o final de 2030 para fortalecer comunidades no mundo todo, trabalhando em estreita colaboração com as partes interessadas, incluindo os anfitriões no Airbnb. Além do Instituto Alok, o Instituto E, no Rio de Janeiro, foi beneficiado com doação para dar continuidade ao Projeto Restinga, para resgate e preservação da vegetação costeira no Rio de Janeiro.
Até o momento, o Fundo Comunitário do Airbnb já destinou mais de 1,8 milhão de dólares para projetos no Brasil, com o apoio dos anfitriões no Airbnb, que oferecem orientação a cada ano. Além do Instituto Alok e do Instituto E, as organizações não governamentais SOS Mata Atlântica, que apoia áreas protegidas e promove o turismo sustentável no Vale do Paraíba, e a TETO Brasil, que atua na construção e desenvolvimento de habitações emergenciais, entre outras, também foram beneficiadas.