Airbnb apela a Portugal para se alinhar com a UE
Conclusões Chave
- Airbnb apela aos responsáveis políticos portugueses para se alinharem com a UE e permitirem que as famílias locais beneficiem do turismo.
Conclusões Chave
- Airbnb apela aos responsáveis políticos portugueses para se alinharem com a UE e permitirem que as famílias locais beneficiem do turismo.
A Airbnb reforçou o seu compromisso de trabalhar em conjunto com o governo de Portugal para dar resposta aos desafios locais no domínio da habitação e ao aumento do custo de vida.
Em resposta à consulta pública do programa “Mais Habitação”, recentemente anunciado pelo Governo português, a Airbnb reiterou que pretende ser um bom parceiro dos decisores políticos locais e trabalhar em conjunto para apoiar os anfitriões locais que partilham as suas casas a fazer face ao aumento do custo de vida.
A empresa também manifestou preocupação pelo facto de as disposições do pacote de medidas entrarem em conflito com as regras da UE actualmente em desenvolvimento, correndo o risco de prejudicar as famílias locais que partilham as suas casas com o objetivos de suportar os custos de vida crescentes.
Assim, a Airbnb encorajou os decisores políticos a considerar uma série de propostas de alteração, nomeadamente:
- Alinhar os projetos de regulamentos com as propostas da UE para as regras de aluguer de curto prazo, de modo a apoiar as famílias e evitar regras locais desproporcionais que impeçam as famílias comuns de partilhar as suas casas.
- Não incluir o homesharing nas restrições, em reconhecimento do apoio vital que este rendimento proporciona às famílias locais e do facto de esta atividade não ter impacto na oferta de habitação.
- Assegurar que as restrições são proporcionais, baseadas em evidências, e que não se dirigem injustamente às famílias locais em detrimento dos prestadores de serviços de hospitalidade tradicionais.
A Airbnb acolhe favoravelmente a regulação e queremos ser bons parceiros para Portugal. A Airbnb também partilha preocupações sobre os impactos negativos do programa do pacote Mais Habitação – especialmente junto das famílias locais para as quais o alojamento é um meio de subsistência. Os típicos anfitriões portugueses1, em média, alugam uma casa, e quase metade diz que o rendimento adicional os ajuda a pagar as despesas com a habitação e a fazer face ao aumento do custo de vida. A Airbnb reconhece os desafios históricos da habitação e do turismo em Portugal e quer trabalhar com o governo para apoiar as famílias locais e ajudar a tornar o homesharing parte da solução.
Monica Casañas, General Manager da Airbnb Marketing Services SL.
- Em 2021, o anfitrião típico em Portugal ganhava cerca de 4.900 euros por ano2. Este rendimento extra equivale a cerca de quatro meses do salário médio em Portugal, um valor chave para muitos para fazer face às despesas.
- Em Portugal, a grande maioria (mais de 8 em cada 10) dos anfitriões na Airbnb alugam uma única casa ou um quarto e quase metade dizem que, graças a este rendimento adicional, são capazes de fazer face ao aumento dos preços e pagar as necessidades básicas, como a sua própria casa3.
- Aproximadamente um terço dos anfitriões declarou que uma das razões pelas quais recebem os viajantes é para ganhar dinheiro para compensar o aumento dos preços. Quase 40% dos anfitriões na Airbnb afirma ter utilizado dinheiro ganho com o alojamento para cobrir necessidades básicas, tais como a alimentação.
- 34% dos anfitriões4 na Airbnb dizem que o dinheiro que ganham através da Airbnb os ajuda a continuar a viver nas suas casas e 54% dos anfitriões indicaram que utilizam o dinheiro para realizar melhoramentos ou renovações nas suas casas.
- Em 2019, estima-se que os gastos dos hóspedes tenham apoiado quase 39.000 postos de trabalho em Portugal5.