Conheça a Márcia, supermãe e Superhost no Airbnb

Foi a vizinha de porta de Márcia, em Copacabana, no Rio de Janeiro, que a convenceu a ser anfitriã do seu primeiro imóvel no Airbnb. No caso, uma acomodação da vizinha. Depois de muito resistir por achar que era muita responsabilidade e não levaria jeito, Márcia aceitou o convite da amiga, que passava a maior parte do tempo em Brasília. Com isso, descobriu uma vocação natural para receber viajantes. 

A anfitriã tocou a reforma do imóvel, comprou os móveis, o enxoval, e topou a empreitada de ser anfitriã do imóvel disponibilizado por meio do Airbnb. Não demorou para que, pouco tempo depois, outra vizinha, essa a duas quadras de distância, pedisse para que Márcia também fosse a anfitriã  de um imóvel dela. E assim, rapidamente, Márcia se viu como uma anfitriã de mão cheia. “Eu me sinto muito respaldada pela plataforma. Jamais faria esse tipo de locação fora do Airbnb, eu não me sentiria segura”, conta. 

Márcia explica que sempre que vai disponibilizar uma acomodação via Airbnb, a primeira providência que toma é conversar com o síndico. “Eu faço questão de ver a convenção do condomínio, de verificar o regimento interno e de me apresentar, me colocar como responsável para saber as regras daquele prédio, porque eu faço questão de segui-las. Eu acho que isso é a base da boa convivência para qualquer anfitrião”, completa. 

A história da Márcia com o Airbnb começou em 2015. Na época, ela tinha uma carreira de 20 anos como designer têxtil e trabalhava com importação, como agente de compras internacionais de grandes empresas. Sua filha, Maria Isabel, diagnosticada com autismo, estava prestes a entrar na faculdade. Márcia decidiu que as duas fariam o ENEM juntas. 

Maria Isabel passou para o curso de Jornalismo, e Márcia entrou para a faculdade de Direito, com bolsa. Não foi um começo fácil, e Márcia decidiu também observar a faculdade de jornalismo com a filha. De manhã, fazia a faculdade de Direito, à tarde fazia estágio na defensoria pública, e à noite cursava jornalismo com a filha. Depois de cinco anos, as duas se formaram juntas, no mesmo dia.

“O Airbnb abriu uma porta de intercâmbio de culturas para a Maria. Quando os hóspedes vêm, ela quer saber de onde são, a nacionalidade, os costumes, os idiomas. A plataforma ajuda muito na socialização da Maria, faz com que ela abra esse olhar de interesse dela. Isso é maravilhoso, para mim e para ela”, acredita Márcia.

A oportunidade de ser uma anfitriã  surgiu nessa transição de carreira e vida de Márcia e foi o que possibilitou a ela ficar ao lado da filha. “Não foi uma decisão fácil; eu tive que abrir mão da minha carreira, que já tinha 20 anos, para poder apoiar a minha filha, e eu sabia que ninguém mais poderia ocupar essa posição. O Airbnb entrou justamente nesse momento e foi um fator preponderante porque me possibilitou trabalhar de casa tendo uma renda, enquanto eu apoiava a minha filha”, lembra.

Nesses quase 8 anos de anfitriã no Airbnb, Márcia sempre contou com a ajuda da filha para receber os hóspedes, repor os materiais do apartamento e, às vezes, até para garantir a limpeza dos espaços. 

Nascida e criada em Copacabana, Márcia sabe de todos os programas e facilidades do bairro, e fica orgulhosa ao mostrar um pouco do estilo de vida carioca para os hóspedes que ficam em suas acomodações. “O pôr-do-sol na pedra do Leme é nosso passeio predileto e sempre recomendo aos visitantes que caminhem até lá”, conta. 

Hoje em dia, Márcia divide o seu tempo como anfitriã e exercendo a profissão de advogada, especializada em causas envolvendo pessoas autistas – sua missão de vida, que o Airbnb ajudou ela a realizar.

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