A casa que anunciam 9 de 10 anfitriões é propriedade deles ou da família
Conclusões Chave
- A Airbnb está a partilhar novos dados em Portugal que mostram que os anfitriões na Airbnb são principalmente indivíduos e famílias locais que partilham um único anúncio e que utilizam o dinheiro para fazer face às despesas e renovar a sua casa.
- A Airbnb apela ao Governo português para que se alinhe com o futuro quadro legislativo da UE em matéria de arrendamento de curta duração, que estabelece uma regulamentação justa e proporcionada, incluindo uma diferenciação clara entre arrendamentos profissionais e anfitriões ocasionais que arrendam o local que possuem e utilizam.
Conclusões Chave
- A Airbnb está a partilhar novos dados em Portugal que mostram que os anfitriões na Airbnb são principalmente indivíduos e famílias locais que partilham um único anúncio e que utilizam o dinheiro para fazer face às despesas e renovar a sua casa.
- A Airbnb apela ao Governo português para que se alinhe com o futuro quadro legislativo da UE em matéria de arrendamento de curta duração, que estabelece uma regulamentação justa e proporcionada, incluindo uma diferenciação clara entre arrendamentos profissionais e anfitriões ocasionais que arrendam o local que possuem e utilizam.
A Airbnb está a partilhar novos dados em Portugal1 que mostram que os anfitriões na Airbnb são principalmente indivíduos e famílias locais que partilham ou possuem um único anúncio, seja um quarto privado no local onde vivem ou uma casa que possuem ou utilizam. Os dados revelados mostram também que, com o aumento da inflação, o dinheiro extra ganho pelos anfitriões em Portugal tornou-se uma parte essencial do seu rendimento para fazer face às despesas, renovar edifícios e casas e até mesmo para pagar a própria casa.
Num momento em que a Assembleia da República está a estudar novas regras destinadas à habitação, mas que também afetam o quadro regulatório do arrendamento de curta duração, é fundamental compreender o impacto real na vida dos portugueses.
De acordo com um estudo interno da Airbnb2, e contrariando o pressuposto de que a maioria dos alojamentos em Portugal pertence maioritariamente a grandes especuladores imobiliários e está localizada nos grandes centros urbanos, 9 em cada 10 anfitriões em Portugal afirmam que o espaço que anunciam na plataforma era, em 2022, propriedade deles ou da família3. O alojamento foi e continua a ser fundamental para a recuperação e crescimento económico de Portugal e está espalhado por todo o país, desde as grandes cidades até às aldeias mais pequenas: em 2022, quase 2/3 das noites de alojamento de curta duração reservadas na Airbnb em Portugal foram fora do Porto e de Lisboa4.
A Airbnb tem estado a trabalhar com os intervenientes políticos em Portugal para mostrar o seu compromisso em ajudar a resolver as preocupações legítimas sobre a habitação e o aumento do custo de vida. A Airbnb reconhece que as áreas densamente povoadas de Portugal estão a enfrentar desafios de acessibilidade à habitação e está empenhada em trabalhar para encontrar soluções equilibradas que protejam as famílias locais e a economia local.
A Airbnb tem vindo a apoiar o trabalho por toda a UE5 para a criação de regras para o arrendamento de curta duração que abram oportunidades económicas para os anfitriões comuns, bem como para dar aos governos a informação de que necessitam para conter o turismo excessivo e os especuladores que geram preocupações relativas à habitação local. A Airbnb acredita que qualquer regulamentação deve ser justa, baseada em provas e não deve visar injustamente as famílias locais em detrimento da hospitalidade tradicional.
Juliette Langlais, Diretora de Políticas Públicas da Airbnb para a região EMEA.
A Airbnb tem vindo a apelar a regras simples e claras para os anfitriões comuns e a um processo simplificado de partilha de dados com um ponto de entrada único em toda a UE. A Airbnb apoia um regulamento que estabeleça uma diferenciação clara entre especuladores e anfitriões ocasionais que alugam o espaço onde vivem ou que utilizam. Seguindo estes princípios, a Airbnb pretende continuar a trabalhar com Portugal para permitir que os anfitriões comuns beneficiem e participem na economia do turismo europeu, ao mesmo tempo que fornece aos governos as informações de que necessitam para apoiar a elaboração de políticas eficazes e combater os maus actores e o excesso de turismo.
Um suporte económico para os anfitriões
Com o aumento da inflação em Portugal e em todo o mundo, o dinheiro extra ganho pelos anfitriões tornou-se uma parte essencial do seu rendimento para fazer face ao aumento dos preços e até para pagar a sua própria casa. De acordo com o mesmo estudo interno6, quase metade dos anfitriões em Portugal afirmam que o rendimento adicional que ganham com o alojamento os ajuda a pagar as suas casas e 50% afirmam que utilizaram o dinheiro ganho na Airbnb para fazer face às despesas. Quase um terço dos anfitriões espera contar mais com o dinheiro que ganha através do alojamento no próximo ano.
Os anfitriões na Airbnb descrevem que o alojamento é um complemento da sua actividade principal e que o dinheiro que ganham não é a sua principal fonte de rendimento. Quase 70% dos anfitriões não consideram o alojamento como a sua ocupação principal e mais de metade indicou que utiliza o dinheiro que ganha para efetuar melhorias ou renovações na casa.
O impacto que a plataforma Airbnb está a ter nas comunidades em Portugal7 está a beneficiar principalmente as mulheres – uma vez que 51% dos anfitriões se identificam como mulheres – e as empresas locais, graças ao facto de 90% dos anfitriões recomendarem locais para visitar na vizinhança e de os hóspedes gastarem mais de metade das suas despesas diárias em lojas e restaurantes no bairro em que ficam alojados.