Trabalhar com Portugal para apoiar os anfitriões particulares

Conclusões Chave

  • A partilha da própria casa é uma boia de salvação económica para as famílias num contexto de subida do custo de vida.

Conclusões Chave

  • A partilha da própria casa é uma boia de salvação económica para as famílias num contexto de subida do custo de vida.

A Airbnb começou quando dois dos seus cofundadores não podiam pagar a renda. Para conseguir ganhar algum dinheiro extra, abriram a sua casa e deram as boas-vindas aos primeiros hóspedes. Pouco mais de 10 anos depois, Anfitriões em todo o mundo e milhares de famílias em Portugal estão a fazer o mesmo.

Portugal tem estado na vanguarda da regulamentação efetiva e justa da partilha de casa própria (Home Sharing) na UE, permitindo aos seus cidadãos beneficiarem do turismo graças a um processo simples que conjuga o registo e a tributação local das estadias. A atitude de acolhimento dos portugueses e um enorme esforço de renovação das suas casas1 por parte por parte dos anfitriões locais fizeram de Portugal um dos destinos de maior qualidade a nível mundial, não só para escapadas de férias, mas também para negócios e eventos internacionais. O Alojamento Local tornou-se parte do tecido que compõe a infraestrutura de alojamento em eventos de renome mundial como a Web Summit, o crescente número  de festivais de Música, competições Desportivas e de Surf realizadas em Portugal, ou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2023), que vai atrair centenas de milhares de visitantes em apenas uma semana este Verão.

Ser anfitrião tornou-se uma boia de salvação económica para muitas pessoas em Portugal e um fator fundamental para as ajudar a suportar os custos de vida crescentes. A Airbnb é sensível aos desafios históricos da habitação e do turismo em algumas cidades de Portugal e quer trabalhar com o Governo para ser parte da solução.  E como o Governo Português está a considerar novas regras que podem ter impacto no alojamento local, queremos dar a conhecer estes factos:

Com o aumento da inflação em Portugal e em todo o mundo, o dinheiro extra ganho pelos anfitriões tornou-se uma parte essencial do seu rendimento para fazer face aos preços mais elevados e, até, para pagar a sua própria casa. A Airbnb apoiou recentemente o trabalho em toda a UE2 m prol de regras de arrendamento de curta duração que desbloqueiem oportunidades económicas para os anfitriões do dia-a-dia, dando também aos governos a informação de que necessitam para restringir o turismo excessivo e alguns agentes que geram preocupações a nível local. No entanto, regras desproporcionadas poderiam excluir os portugueses dos benefícios do alojamento:

  • Em Portugal, a grande maioria dos anfitriões3 (mais de 8 em cada 10) têm apenas uma única casa ou um quarto.
  • Quase metade dos anfitriões4 em Portugal dizem que o rendimento adicional que ganham com o alojamento ajuda-os a pagar as suas próprias casas e as restantes despesas.
  • Em 2021, o anfitrião comum em Portugal ganhou cerca de 4.900 euros5 por ano. Este rendimento adicional equivale a aproximadamente quatro meses do salário médio no P
  • País, um valor essencial para muitos para chegar ao fim do mês.
  • Aproximadamente um terço dos anfitriões declarou que um dos motivos pelos quais acolhem viajantes é para ganhar algum dinheiro e compensar os aumentos dos preços atuais.
  • 54% indicaram que utilizam o rendimento que ganham como anfitriões para realizar melhorias ou renovar a casa.

O impacto que a plataforma Airbnb está a ter nas comunidades em Portugal6 está a beneficiar principalmente as mulheres e os pequenos negócios:

  •  51% dos anfitriões identificam-se com mulheres.
  •  Os anfitriões estão a contribuir para que os hóspedes descubram a região onde estão alojados:
    •   82% dos anfitriões fizeram recomendações de serviços perto do seu alojamento e 70% recomendam aos hóspedes que visitem locais menos conhecidos.
    •  Cerca de metade das despesas totais dos hóspedes (excluindo o alojamento) correspondem a serviços nas proximidades dos seus alojamentos.
  •   As viagens na Airbnb apoiaram quase 39 mil empregos em Portugal em 20197.

Os anfitriões em Portugal também ajudaram a distribuir os benefícios e os hóspedes por fora das tradicionais zonas mais turísticas:

  • Em 20228, quase dois terços das noites reservadas em Portugal correspondem a estadias fora dos dois principais centros urbanos do País (Porto e Lisboa). 
  • A Airbnb está também a investir em soluções tecnológicas para ajudar a enfrentar os desafios associados ao crescimento do turismo em hotspots populares. Em novembro, a Airbnb partilhou dados9 que mostram que a funcionalidade de pesquisa “flexível” desvia os hóspedes para outros pontos para além dos destinos mais populares da Europa, incluindo Lisboa.

A Airbnb defende um turismo responsável em Portugal e isto tem sido demonstrado pelas suas iniciativas concretas no País, como por exemplo:

  • Um campo de registo nos anúncios as listagens para que os anfitriões incluam um número de licença
  • Cobrança e envio das taxas: turísticas: a Airbnb tem um acordo com as cidades do Porto e de Lisboa para cobrar e remeter a taxa turística, e desde 2016 (até 2022) a plataforma já entregou neste mecanismo mais de 40 milhões de euros a estas cidades.
  • A ativação de uma ferramenta chamada Linha de Apoio à Vizinhança, dando aos vizinhos uma linha direta com a Airbnb para comunicar preocupações urgentes sobre um alojamento ou comportamentos de hóspedes na sua comunidade.
  • Uma parceria com o Turismo de Lisboa para partilhar informações sobre os hóspedes que visitam a cidade e uma parceria com o Porto para fomentar o turismo de qualidade com o selo “Confiança Porto/Trust Porto”.
  • Em dezembro de 2021, a Airbnb lançou uma parceria com a Roomonitor para distribuir gratuitamente 100 dispositivos detetores de ruído dentro da comunidade anfitriã em Lisboa. O projeto piloto provou ser uma ferramenta de mitigação altamente eficaz, uma vez que ajudou a erradicar 100% dos incidentes.

“A Airbnb já está a trabalhar com decisores políticos no estabelecimento e aplicação em toda a UE de regras de alojamento local harmonizadas, justas e transparentes, que desbloqueiem oportunidades económicas para os anfitriões do dia-a-dia e deem aos governos a informação de que necessitam. A Airbnb apoiará regras locais que sejam coerentes com esses princípios e espera que a próxima consulta pública em Portugal as tenha em consideração. A Airbnb espera trabalhar trabalhar de perto com as autoridades em Portugal durante os próximos meses.”

Monica Casañas, Diretora Geral da Airbnb Marketing Services SL.